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91% dos brasileiros têm vontade de deixar o país para trabalhar no exterior

A maioria dos profissionais brasileiros tem interesse em deixar o país para morar e trabalhar fora — mas quer ter um emprego garantido antes de tomar a decisão. É o que mostra um estudo da companhia de recrutamento e seleção Talenses, que também revela as diferenças entre expectativas e realidades vividas por quem vai morar fora para trabalhar. 

A pesquisa foi respondida por 1.470 profissionais brasileiros, dos quais 1.239 vivem no Brasil e 231 no exterior. Entre o primeiro grupo, 91% afirmam ter vontade de se mudar em busca de uma oportunidade de trabalho.

Para 61% deles, ter a garantia de um emprego no exterior é o fator mais determinante para a mudança. 80% demonstram o interesse em trabalhar formalmente em uma empresa, embora 32% afirmem que se mudariam para exercer trabalhos temporários e sem exigência de formação — como os de babá ou de serviços de limpeza.

Apesar da importância dada à vida profissional, o sonho de viajar e conhecer novas culturas é o principal (35%) motivador para deixar o Brasil. A crise e o desemprego aparecem em segundo (25%), seguidos pela falta de perspectiva de crescimento profissional (22%). Estados Unidos, Canadá e Portugal são os países mais desejados pelos brasileiros.

A habilidade com o idioma é apontada pela maioria (38%) dos profissionais como a competência essencial para conseguir uma vaga no exterior. Apontada por 29%, a flexibilidade em relação à cultura e às diferenças foi a segunda habilidade mais destacada.Expectativa x realidade

O resultado contrasta com a realidade vivida pelo grupo de profissionais que já deixou o país para morar fora. Questionada sobre qual foi a competência mais importante para se dar bem no exterior, a maior parte do grupo (34%) apontou a flexibilidade. A resiliência aparece em segundo (27%) e o idioma, em terceiro (25%).


Portfólio de Filipe Frazao

A adaptação à cultura local e a barreira do idioma foram as principais dificuldades relatadas entre o grupo — por 48% e 29% dos respondentes, respectivamente. Já os problemas com o visto e documentação e a saudade dos familiares e amigos foram os motivos mais apontados para uma eventual volta ao Brasil.

Dos residentes no exterior entrevistados, 78% estão empregados na sua área de formação. 77% trabalham formalmente em uma empresa, enquanto 13% têm um negócio próprio. A maioria (90%) se diz satisfeita com a mudança.

Fonte: Época Negócios

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