🌪️ Furacão Gabrielle obriga ao fecho de escolas nos Açores: rajadas até 160 km/h e ondas gigantes ameaçam arquipélago!
🚨 O furacão Gabrielle chegou em força ao arquipélago dos Açores e já provocou medidas drásticas: o presidente do Governo Regional anunciou o encerramento imediato de escolas e serviços públicos nas sete ilhas do grupo Ocidental e Central entre as 18h de quinta-feira e as 18h de sexta-feira.
Com ventos que podem atingir 160 km/h, chuvas torrenciais e ondas superiores a 12 metros, os Açores enfrentam um dos episódios meteorológicos mais intensos dos últimos anos.
O anúncio do Governo Regional dos Açores
Escolas e serviços públicos encerrados
A decisão foi tomada em coordenação com a Proteção Civil e segue os avisos do IPMA. O objetivo é minimizar riscos para a população, já que a passagem do ciclone tropical Gabrielle terá maior impacto nas Ilhas Centrais, como Terceira, Faial, Pico e São Jorge.
O que é o furacão Gabrielle e como evolui
Pressão atmosférica e categoria do ciclone
Os modelos indicam um sistema com pressão entre 975 e 985mb, situando Gabrielle entre tempestade tropical e furacão de categoria 1.
Previsões internacionais e incertezas
Modelos como HWRF, HAFS e HMON apontam ventos médios entre 100 e 140 km/h, com rajadas que podem superar os 150-160 km/h. Há incerteza quanto à trajetória exata, mas tudo indica que as Ilhas Centrais serão o epicentro do impacto.
Efeitos esperados nos Açores
Grupo Ocidental: rajadas de até 120 km/h
Ilhas como Flores e Corvo devem sentir os primeiros efeitos na tarde de quinta-feira, com chuva intensa e rajadas de até 120 km/h.
Grupo Central: epicentro do impacto com até 160 km/h
É nesta região que Gabrielle promete maior violência: rajadas de 140 a 160 km/h, mar extremamente agitado e chuva persistente.
Grupo Oriental: efeitos mais amenos
São Miguel e Santa Maria estarão relativamente protegidas, mas ainda assim podem enfrentar rajadas de até 95 km/h e mar alteroso.
Ondas gigantes de até 12 metros
O mar será um dos maiores perigos: ondas superiores a 12 metros podem afetar toda a região, especialmente nos dias 25 e 26 de setembro.
O que esperar em Portugal Continental
Dois cenários possíveis: chuva moderada ou quase nada
Para o Continente, os modelos divergem. Alguns apontam para chuva moderada no litoral centro e sul; outros sugerem que Gabrielle pode dissipar-se antes mesmo de chegar a Portugal.
Risco de incêndios apesar da previsão de chuva
Curiosamente, meteorologistas alertam que, mesmo com previsão de instabilidade, o ar seco poderá anular a chuva em algumas regiões, mantendo o risco de fogos florestais elevado.
O que dizem os modelos meteorológicos internacionais
Enquanto o NHC ainda classifica Gabrielle como furacão de categoria 2 ou 3, imagens de satélite sugerem um enfraquecimento rápido. Ainda assim, a possibilidade de um fenómeno chamado “sting-jet” — rajadas extremamente violentas em curtos períodos — não está descartada.
Possibilidade de novos furacões após Gabrielle
Áreas em observação no Atlântico
Além de Gabrielle, o Atlântico já dá sinais de novos sistemas: dois ciclones tropicais em formação que podem receber os nomes Humberto e Imelda. Felizmente, nenhum deles parece representar ameaça direta a Portugal no curto prazo.
Conselhos da Proteção Civil e recomendações oficiais
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Evite deslocações desnecessárias durante a passagem do furacão Gabrielle;
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Afaste-se de zonas costeiras e falésias;
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Garanta provisões básicas em casa;
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Siga sempre as instruções da Proteção Civil e autoridades locais.
O furacão Gabrielle marca um dos episódios meteorológicos mais preocupantes dos últimos anos nos Açores, obrigando ao encerramento de escolas e serviços públicos. A previsão aponta para ventos devastadores, mar extremamente perigoso e chuva intensa, sobretudo no Grupo Central.
Para Portugal Continental, a ameaça é muito menor, mas o episódio serve como alerta: os efeitos dos ciclones tropicais no Atlântico são cada vez mais frequentes e exigem máxima atenção.
O certo é que Gabrielle já entrou para a lista das tempestades que colocaram os Açores em alerta vermelho.
FAQ
1. O que é o furacão Gabrielle?
É um ciclone tropical que atingiu os Açores em setembro de 2025, com ventos de até 160 km/h.
2. Quais ilhas dos Açores serão mais afetadas?
O Grupo Central (Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa) deverá enfrentar os ventos mais fortes.
3. As escolas vão estar abertas durante o furacão Gabrielle?
Não. O Governo Regional decretou o encerramento de escolas e serviços públicos até sexta-feira.
4. Há risco para Portugal Continental?
Baixo. O furacão Gabrielle deve chegar enfraquecido, podendo causar apenas chuva e agitação marítima.
5. O mar vai ser perigoso nos Açores?
Sim. As ondas podem ultrapassar os 12 metros em várias ilhas.
6. O furacão Gabrielle pode ganhar força novamente?
Existe a possibilidade de reintensificação breve, mas é improvável que atinja categoria elevada ao passar pelos Açores.
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