Discoteca Kremlin encerrou: moradores dizem que não conseguiam fazer sexo devido ao barulho escandaloso

Discoteca Kremlin encerrou: o fim (temporário) de uma lenda lisboeta

A discoteca Kremlin encerrou a 12 de setembro em Lisboa, deixando não só os frequentadores habituais em choque, mas também os vizinhos, estes últimos, porém, respirando de alívio. Localizada na zona de Santos, a casa noturna mais emblemática da capital foi obrigada a fechar portas após uma decisão judicial que deu razão a sete moradores locais. E o motivo é daqueles de cair o queixo: o barulho era tão infernal que, segundo os queixosos, impossibilitava até o sexo.

Sim, leu bem. O caso que se transformou em manchete nacional tem contornos quase caricatos, mas é absolutamente real.

O barulho da discoteca e o drama da vida íntima dos vizinhos

O Tribunal Judicial de Lisboa não deixou margem para dúvidas: relatórios técnicos comprovaram que o som da discoteca ultrapassava os limites legais. O ruído noturno, vindo das paredes de pedra do antigo convento onde hoje funciona o Kremlin, provocava noites em claro para quem morava nas Escadinhas da Praia.

Uma das moradoras, em declarações citadas pelo “Jornal de Notícias”, foi direta:

“O stress provocado pelas sucessivas noites sem dormir dificulta não só a manutenção de uma vida sexual saudável, como a própria possibilidade biológica de conceber uma vida.”

Em resumo, a discoteca Kremlin encerrou porque o barulho não deixava os vizinhos dormirem… nem fazerem amor.

Discoteca Kremlin encerrou: entre a nostalgia e o escândalo

O encerramento da discoteca mais famosa de Lisboa não é a primeira pausa na sua história. Inaugurada em 1988, o espaço tornou-se um ícone dos anos 90, atraindo gerações de clubbers e amantes da música eletrónica. Encerrada em 2011, reabriu em 2016, renovada mas fiel ao espírito original.

Agora, em 2023, a discoteca Kremlin encerrou novamente, desta vez por ordem judicial. A administração garante que o fecho é temporário, apenas para obras de isolamento acústico, com previsão de reabertura em duas a três semanas.

Nas redes sociais, o clube publicou uma nota conciliadora:

“Este é apenas um intervalo necessário para que possamos continuar a oferecer uma experiência cada vez mais agradável e acolhedora para todos vocês.”

Os vizinhos venceram a batalha contra o barulho

O caso do Kremlin mostra como a vida noturna lisboeta está cada vez mais em choque com a vida residencial. Enquanto uns defendem o direito à diversão, outros exigem o direito ao descanso — e, neste caso, até à intimidade conjugal.

A decisão judicial teve em conta não só os relatórios de som, mas também os depoimentos de moradores, que relataram noites sem dormir, fadiga extrema e um impacto direto na sua saúde física e mental.

Com a martelada final do tribunal, a discoteca Kremlin encerrou, pelo menos por enquanto, e os vizinhos voltaram a ter silêncio para dormir… e, ao que tudo indica, para amar.

Discoteca Kremlin encerrou

O futuro da discoteca Kremlin após o encerramento

Apesar da comoção gerada, a direção do espaço garantiu que este não é o fim definitivo. As obras de reforço acústico já estão planeadas e deverão devolver ao Kremlin o estatuto de ícone da noite lisboeta.

Mas a polêmica ficará marcada: a discoteca Kremlin encerrou porque impedia moradores de ter uma vida sexual saudável. Um argumento inusitado, mas que certamente entrará para a história das disputas entre lazer e vizinhança em Portugal.

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FAQs sobre o encerramento da Discoteca Kremlin

1. Por que a discoteca Kremlin encerrou?
A discoteca Kremlin encerrou devido a queixas de moradores sobre o excesso de barulho, que segundo eles afetava até a vida sexual.

2. Onde ficava a discoteca Kremlin?
O clube funcionava nas Escadinhas da Praia, em Santos, Lisboa.

3. A discoteca Kremlin fechou para sempre?
Não. A direção informou que o encerramento é temporário, apenas para obras de isolamento acústico.

4. Quando a discoteca Kremlin reabrirá?
A previsão é de duas a três semanas de obras, segundo fonte da própria discoteca.

5. O tribunal realmente considerou a vida sexual dos moradores?
Sim. Relatos de vizinhos mencionaram que o barulho constante prejudicava a intimidade e até a possibilidade de conceção.

6. A discoteca Kremlin já tinha fechado antes?
Sim. Encerrada em 2011, foi reaberta em 2016 com nova gerência.

Discoteca Kremlin encerrou, mas promete voltar mais forte

O caso tornou-se viral porque mostrou o lado mais íntimo de um conflito urbano: a luta pelo silêncio noturno. Enquanto os frequentadores choram a pausa da mítica discoteca, os moradores celebram a vitória judicial. O certo é que, por agora, a discoteca Kremlin encerrou, mas já prometeu voltar renovada com menos barulho e, espera-se, mais paz para os vizinhos.

Miriam Aryeh é especialista em jornalismo digital com foco em mercado de trabalho e qualidade de vida em Portugal. Apaixonada por pesquisa e escrita, dedica-se a produzir conteúdos claros, objetivos e acessíveis para quem busca oportunidades no exterior.

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