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Receita típica do Porto! Conheça o segredo da Francesinha e cozinhe esse sucesso

Quem vai à cidade do Porto, a segunda maior de Portugal, sente sempre a obrigação de provar a famosa Francesinha, a comida típica portuense mais consumida e famosa.

Para quem já provou essa receita muito especial, sabe que o molho acaba sendo o grande segredo para que o prato fique maravilhoso. Em uma tentativa de, de uma vez por todas, conseguir encontrar o segredo para chegar ao molho delicioso da Francesinha, que é quase sempre acompanhada por batatas fritas, a cozinheira Neuza Costa, decidiu compartilhar com o mundo a sua receita de Francesinha, tentando ao máximo chegar ao ponto que tanto apaixonou os portugueses, mas também todos os turistas e pessoas que vivem no Porto.

Ingredientes para duas pessoas:

  • 6 fatias de pão de forma ligeiramente torrado
  • 2 bifes fininhos de vaca temperados com sal e pimenta
  • 2 salsichas frescas
  • 2 linguiças
  • 4 fatias de mortadela
  • 10 fatias de queijo flamengo
  • 4 fatias de fiambre
  • 2 cebolas picadas
  • 3 dentes de alho picados
  • 50g de margarina
  • 1 folha de louro
  • 50g de corato de bacon
  • 4 colheres de sopa de polpa de tomate
  • 2 dl de vinho branco
  • Meio litro de cerveja
  • 2 dl de caldo de carne (cubo de caldo de carne misturado com água)
  • 2 colheres de sopa de sopa instantânea de marisco
  • 0,5 dl de Vinho do Porto
  • 0,5 dl de brandy
  • Piri-piri q.b.

Preparação:

1. Num tacho, leve ao lume 2/3 da margarina, a cebola, os alhos, o louro e o corato de bacon.
Deixe refogar.
Depois da cebola douradinha, junte a polpa de tomate e o vinho branco.
Logo que esteja a ferver, junte a cerveja e deixe cozinhar em lume brando durante 15 minutos.

2. Entretanto, dissolva a sopa instantânea no caldo de carne.
Passado os 15 minutos, junte a sopa instantânea e o caldo de carne ao molho e deixe ferver.
Quando começar a ferver, retire o corato de bacon e o louro.
Passe de seguida com a varinha mágica.

3. Leve novamente ao lume e junte o brandy e o Vinho do Porto.
Tempere com piri-piri a gosto e deixe ferver durante 2 minutos.
De seguida apague o lume.

4. Numa frigideira, aqueça a restante margarina e coloque a fritar os bifes e as salsichas.
Frite de ambos os lados.
Depois de fritas, corte as salsichas e a linguiça em quatro partes.

5. Num prato de ir ao forno, coloque uma fatia de pão torrado no fundo e coloque os ingredientes na seguinte ordem: Um bife, a linguiça, 2 fatias de mortadela, 1 fatia de pão torrado, 1 salsicha, 2 fatias de fiambre, 1 fatia de pão torrado e cubra com 5 fatias de queijo flamengo.
Repita o processo para a outra francesinha.

6. Leve ao forno nos 200º durante 5 minutos para gratinar.
Depois do queijo derretido, cubra com o molho.
Acompanhe com batata frita e cerveja.

Um pouco de história sobre essa receita típica

A francesinha tem a forma de um sanduíche e é constituída por linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, coberta com queijo posteriormente derretido. É guarnecida com um molho à base de tomate, cerveja e piri-piri. Os acompanhamentos de ovo estrelado (no topo da sanduíche) e batatas fritas são facultativos.

A sua criação tem raízes populares e muitas histórias rodam à volta deste petisco famoso. Com frequência e reunindo algum consenso, atribui-se a sua criação a Daniel David Silva, minhoto de Terras do Bouro, que após estar emigrado, traz as influências do croque-monsieur, confeccionando-o por volta de 1953 na Regaleira, restaurante da rua do Bonjardim no Porto, que ainda hoje serve a iguaria, publicitando-se como local de origem da mesma.

O nome Francesinha, reza a história, deve-se ao facto de Daniel David Silva afirmar que “A mulher mais picante que conheço é a francesa” A partir daqui muitas histórias se contam, inclusive que um empregado da Regaleira, saiu com o segredo do molho, em 1963, para o Restaurante Mucaba, em Vila Nova de Gaia, começando a expansão da criação gastronómica de Silva.

Outra das teorias sobre a origem do prato remonta-o ao contexto da Guerra Peninsular, afirmando que as tropas napoleónicas costumavam comer umas sandes de pão de forma, onde colocavam toda a espécie de carnes e muito queijo. À época, no entretanto, não incluía um complemento que os portuenses passaram acrescentar – o molho.

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