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Portugal tem 30 mil vagas de emprego por preencher

O número de empregos vagos continua a aumentar em Portugal. No terceiro trimestre de 2018, 30.031 postos de trabalho não tinham candidatos, apesar de os centros de emprego contabilizarem mais de 334 mil desempregados. 

De acordo com o Correio da Manhã, o comércio e a restauração são as atividades com mais vagas por preencher: um total de 9.876. Porém, foi o setor da construção o que registou um maior aumento de postos de trabalho sem candidatos, totalizando uma subida de quase 50%.

Ao todo, os empregos vagos no país atingiram, no terceiro trimestre, 1% do total do emprego, ultrapassando os 30 mil postos de trabalho vagos. Apesar disso, de acordo com o IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), 334.897 pessoas estavam registadas em centros de emprego, em novembro – embora apenas 139.732 recebam o subsídio de desemprego.

Das vagas, cerca de 33% registam-se no comércio, na restauração e reparação de veículos, com quase dez mil postos por ocupar.

Arménio Carlos, líder da CGTP, justifica estes números com “os salários baixos e os vínculos precários“. “São condições que estão longe de corresponderem às expetativas dos trabalhadores”, defendeu o sindicalista ao mesmo jornal.

De facto, entre junho de 2017 e junho de 2018, a economia portuguesa criou 133 mil empregos mas, nem por isso a precariedade deu sinais de abrandar. Dos 133 mil novos postos de emprego, quase 29 mil foram de caráter temporário.

O aumento do número de empregos vagos foi mais significativo nos grupos de “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (49,6%), segundo as Estatísticas dos Empregos Vagos relativas ao terceiro trimestre de 2018.

Por outro lado, foram “observadas reduções de valor mais expressivo no grupo de operadores de máquinas e trabalhadores de montagem”, cujos postos vagos caíram 17,4% face ao terceiro trimestre de 2017.

 

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