O Serviço Nacional de Saúde português teve um “forte desempenho” em 2018, colocando Portugal no 13.º lugar do ‘ranking’ de sistemas europeus, divulgado esta segunda-feira, faltando melhorar questões como o tempo de agendamento de consultas e as infeções hospitalares.
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O ‘ranking’ anual Euro Health Consumer Index classifica anualmente 35 serviços nacionais de saúde na Europa com base em indicadores como direitos e informação dos pacientes, acessibilidade, resultados, diversidade e abrangência dos serviços prestados, prevenção e produtos farmacêuticos. A lista é elaborada pela organização Health Consumer Powerhouse.
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Em 2018, Portugal obteve 754 pontos, melhorando face aos 747 registados no ano anterior devido a um “forte desempenho” no Sistema Nacional de Saúde, o que lhe possibilitou passar de 14.º para 13.º lugar, segundo a informação hoje divulgada.
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A liderar o ‘ranking’ está a Suíça (893 pontos), seguindo-se a Holanda (883), a Noruega (857), a Dinamarca (855) e a Bélgica (849). Em sentido inverso, o pior classificado é a Albânia (544 pontos), seguida pela Roménia (549), Hungria (565), Polónia (585) e Bulgária (591).
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A pontuação de Portugal reparte-se em: 108 pontos para os direitos e informação dos pacientes (de um máximo de 125 atribuídos), 163 pontos na acessibilidade (de um máximo de 225), em 222 nos resultados (máximo de 278), 94 na diversidade e abrangência dos serviços prestados (máximo de 125), 89 na prevenção (máximo de 119) e 78 nos produtos farmacêuticos (máximo de 89).
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Existem, porém, questões a melhorar. No seu relatório, a Health Consumer Powerhouse aponta que “Portugal é o único país europeu a ter pior acesso a cuidados primários além da Suécia”, já que o prazo estimado para conseguir uma consulta, nomeadamente em centros de saúde, é até 15 dias.
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Dos países analisados (com exceção de Montenegro, para os quais não são apontados dados), Portugal é, também, o quarto pior classificado no que toca a “infeções hospitalares adquiridas sendo resistentes”, atrás da Roménia, de Malta e da Sérvia.
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