Aquele que estão empenhados em abandonar a vida no Brasil e imigrar para Portugal tem no mínimo 10 alternativas de visto a ser considerado.
Advogado com experiência em nacionalidade portuguesa e imigração, Gustavo Hofstaetter Tramujas indica que, antes de adotar a decisão definitiva, a pessoa faça uma viagem de turismo ao país europeu para conhecê-lo, aproveitando para, além de passear, prestar atenção ao dia a dia, da população.
– Sentir de perto como é o país, a economia, o clima português, passear pelas cidades, conhecer o interior também – informa Tramujas.
Na volta, se o objetivo. for mesmo a de ir embora, é hora de planejar o que se quer realizar por lá. É possível adquirir visto de estudante, empreendedor, trabalhador, aposentado e comprador de imóvel, entre outras possibilidades
Para moradores do Rio Grande do Sul, todos os pedidos devem ser encaminhados junto ao Vice-Consulado de Portugal em Porto Alegre (Rua Professor Annes Dias, 112, 10º andar, Centro). O atendimento ao público é das 9h às 13h (pessoalmente) e das 14h30 min às 16h (pelo telefone 3061-5767).
Confira aqui embaixo alguns dos vistos mais solicitados atualmente, De acordo com Tramujas.
Visto de Estudante
– Estudantes de graduação, mestrado, doutorado e especializações têm aproveitado a oportunidade da abertura das universidades portuguesas para se qualificar. Desde 2014, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, firmou relações com 34 universidades de Portugal para o ingresso de brasileiros no Ensino Superior por meio das notas adquiridas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Visto D2
– tem por finalidade a empreendedores e profissionais liberais. Quem requisita esse visto não precisa, necessariamente já ser um empreendedor no Brasil.
O solicitante que é morador do Estado vai apresentar um planejamento ao vice-consulado, detalhando como planeja criar seu negócio, e abrir uma conta bancária em Portugal, transferindo pelo menos 5 mil euros (R$ 21.650 pela cotação de quarta-feira, quando 1 euro estava valendo R$ 4,33) antes da partida.
É de extrema importância provar que tem rendimentos no Brasil que podem protegê-lo no novo país em caso de necessidade, pelo menos nos primeiros meses.
é possível tentar abrir a empresa em Portugal, adquirindo um Número de Identificação Fiscal (NIF), documentação semelhante ao CPF brasileiro, antes mesmo da obtenção do visto no Brasil. O D2 não exige que o empreendedor conceda empregos.
Visto Gold
Ao alcance de pessoas com maior poder aquisitivo financeiro, o visto gold, que dá direito a residência, tem diversas modalidades. As principais são:
– Aquisição de um imóvel de 500 mil euros: a escritura da casa ou do apartamento é demonstrada ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que faz uma análise e emite a autorização de residência para o comprador, que também poderá requerê-la para a família (reagrupamento familiar).
Não é preciso morar em Portugal em tempo integral para que todos possam, no futuro, requisitar a cidadania (no primeiro ano, exige-se apenas um mínimo de sete dias no país. Nos anos que virão. pelo menos 14 dias).
– Transferências Financeiras no valor mínimo de 1 milhão de euros.
– Abertura de empresa com no mínimo 10 funcionários. Têm preferência nas vagas de trabalho os cidadãos portugueses, mas imigrantes também são aprovados Levar funcionários do Brasil é uma possibilidade um pouco mais burocrática de se resolver.
Visto D7
Dirige-se a duas categorias de imigrantes:
– Aposentados: Pessoas que são aposentado no Brasil e recebe o semelhante a um salário mínimo português (580 euros) pode solicitar visto para morar em Portugal, até mesmo recebendo o dinheiro lá. A rentabilidade entretanto, é tributada em 25% no Brasil.
– Indivíduos com rendimentos no Brasil: o visto também se aplica para quem tem, além do salário, outras fontes de renda, como locação de imóveis ou aplicações econômicas Esses rendimentos também devem equivaler, pelo menos, a um salário mínimo português.
Para uma família formada por um casal e três filhos, por exemplo, o pai tem que provar rendimentos iguais ou superiores a 100% de um salário mínimo português, a esposa, a 50%, e cada um dos filhos, a 30%.
Nacionalidade Portuguesa
– Após seis anos de residência legal em Portugal (esse período deve ser reduzido em breve para cinco anos), independentemente do tipo de visto (ou autorização de residência), consegue-se requisitar a cidadania portuguesa.
– Descendentes de portugueses moradores no Rio Grande do Sul podem fazer a solicitação a cidadania no Vice-Consulado de Porto Alegre. O custo para a tramitação alterna de acordo com a categoria do processo (entre R$ 500 e R$ 1,5 mil). Se o interessado optar por uma assessoria específica o valor pode chegar a R$ 5 mil.
– Em Portugal, o processo costuma ser mais célere, particularmente para filhos e netos de portugueses. Pode-se fazer a viagem como turista e, com as documentações necessárias direcionar o pedido lá.
.
Quer aprender a trabalhar com a internet e sem correr riscos? CLIQUE AQUI.